22 de fevereiro de 2016

mesmo diferente, a vida continua(rá).
levei uma chapada que (ainda) me está a doer.
há-de passar, para que volte. se é assim tão importante viver.
para quê tanta coisa só para respirar, comer e ser comida?
quem testemunha as minhas lágrimas?
mais uma vez, rejeitada, mais uma vez.
todas as memórias (de mim) se tornam ridículas.
olho ao espelho e a cara tem o rasto, seco, das lágrimas.
parti o copo com uísque, usei o figurino do azar e gastei o zapping sem precisar.
cheia de nódoas negras no corpo, foi como saí deste fim-de-semana.
isto não é uma história de amor, como alguém disse.

Sem comentários: