3 de janeiro de 2016

"olha a menina mimada, cara de enjoada, sempre à janela, nunca sai de casa. a toda a vizinhança, não dá confiança. comigo não dança, diz que eu fumo ganza. confessa, sereia, eu sei que tu, à noite, sentes solidão na peida. rebolas na cama, da cama à cabeceira, acende-se uma chama que te queima a pintelheira. sonhas que homens te comem a noite inteira. brincas com o dedo até ficares satisfeita. deixa-te de peneiras, gira a coisa à malta e ninguém se chateia. não gosto da brincadeira da puta que dá para freira. a brincadeira não tem graça, menina, um dia ainda levas gera da kriminals família."

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