"gosto da imagem de uma pessoa com um objeto, porque o objeto dá à pessoa uma “cor”. por exemplo, uma pessoa que anda com uma pilha de pratos, vai a algum lado e vem de algum lado. está a caminho. dá-lhe, literalmente, algo para fazer e uma postura, portanto, já não tem de representar isso. mas [...] também gosto de jogar com o facto de que nós, enquanto adultos, já quase não brincamos como as crianças. as crianças conseguem transformar um monte de tralha num palácio para brincar. conseguem ver para lá do propósito literal de um objeto e são capazes de usar a imaginação para o transformar noutra coisa. para mim, o teatro também é sobre isso."
LG
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