15 de agosto de 2010

" A tua pequena dor
Quase nem sequer te dói
É só um ligeiro ardor
Que não mata mas que mói

É uma dor pequenina
Quase como se não fosse
[...]

De onde vem essa dor
Se a causa não se vê
Se não é por desamor
Então é uma dor de quê?

Não exponhas essa dor
É preciosa é só tua
Não a mostres tem pudor
É o lado oculto da Lua

Não é vício nem costume
Deve ser inquietação
Não há nada que a arrume
Dentro do teu coração

Talvez seja a dor de ser
Só a sente quem a tem
Ou será a dor de ver
A dor de ir mais além?

Certo é ser a dor de quem
Não se dá por satisfeito
Não a mates guarda-a bem
Guardada no fundo do peito "

Sem comentários: